Quando vamos escolher as plantas para nosso jardim, nos debatemos
com as seguintes questões: Quais as plantas que podem ser usadas junto? O que
combina com o que? Ou mesmo se alguma planta não terá algum efeito sobre a
outra, seja ele positivo ou negativo.
Realmente devemos ter essa preocupação, pois existem muitos
tipos de plantas e cada uma delas dispõe de necessidades diferentes. Como hábito de crescimento, necessidade hídrica e
luminosa, nutricional.
Por isso, na hora da escolha temos que levar em consideração
todos esses fatores. Sem dizer na
questão da composição paisagística, das cores, texturas e formas.
Então, resolvemos dar alguns exemplos de associações
contrastantes que ocorrem sempre por aí em nossos jardins:
- Misturar no mesmo ambiente, plantas de regiões climáticas
diferentes (ex: Tuias com Palmeiras). Isso descaracteriza a identidade do seu
jardim, vira uma “salada mista” com plantas de todo tipo misturado em um só
lugar. Para que isso não aconteça, tenha um estilo de jardim em mente.
- Utilizar de plantas de grande porte como árvores e arbustos
muito perto umas das outras (ex: Congéia com Schefflera). Com o passar do tempo
pode não haver espaço suficiente para o desenvolvimento de cada espécie.
- Associação de plantas de sombra com plantas de sol (ex: Bambu
Mossô com Bromélia Imperial). Estando no ambiente que não as favorece, muita
luminosidade ou pouca, seu desenvolvimento será prejudicado até que a planta não
suportará.
- Plantas de crescimento rápido com plantas de crescimento
lento (ex: Asystacia com Fênix). Utilizar
plantas com crescimento muito diferente, traz a
impressão de um jardim desproporcional.
- Uso abusivo das
plantas sensíveis e anuais (ex: Tagetes, Amor Perfeito, Petúnia). Duram de 3 a 4
meses e depois morrem! Utilizar em
canteiros pequenos e saber que logo deverão ser substituídas.
- Plantas com necessidade de ph diferentes (ex: Bromélia Imperial com Ixorias). Nesse caso se
as duas estiverem no mesmo ambiente e for corrigido o solo com calcário, uma
será prejudicada.
São muitos os fatores a serem levados em consideração na
hora da escolha das espécies. Para não errar e perder tempo e dinheiro é sempre
bom contar com a ajuda de um profissional capacitado para orientá-lo, ter em mente esses aspectos e claro, usar o bom senso!